quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

MOTOQUEIRO É A P.Q.P.


Divulguem para seus amigos , o motociclista não gosta de ser chamado de motoqueiro , veja por que. Tem muita gente que vive em cima de uma moto e não sabe que existe uma grande diferença.
Motoqueiro ou Motociclista ?
A primeira pergunta que sempre me fazem é: qual a diferença entre um e outro. A segunda qual é a minha experiência.
A primeira é fácil de responder , mas a segunda é muito ampla e de complexa resposta. Experiência em que ? no trabalho, no amor no motociclismo ou experiência de vida ? Tenho 51 anos, e desde garoto, sou apaixonado por moto. Há 30 anos que viajo de moto por esse mundo a fora, e há 5 anos faço parte do Moto Clube Répteis do Asfalto, no qual sou vice presidente e muito me orgulho, mas ainda estou aprendendo.
Experiência...Experiência... Será que ser "plantador de sorriso " é uma boa experiência? Talvez colher sonhos. Alguém já notou o brilho dos olhos e a curiosidade da garotada, e mesmos dos mais velhos, quando chegamos com nossas máquinas possantes, com nossas vestimentas nada convencionais, com toda essa liberdade que transmitimos ? Alguém já notou isso ? Temos a responsabilidade com os mais jovens e não podemos esquecer que vivemos os sonhos dos mais velhos que não puderam realizar os seus.
Ser motociclista é levar o sorriso no rosto e amor no coração, é pregar a igualdade, irmandade, fraternidade e sinceridade, não importa a cilindrada de sua moto, o importante é que você tem para oferecer, o que você traz na sua bagagem.
O motoqueiro não tem compromisso com nada e com ninguém, só pensa nele, não respeita as leis de trânsito, não tem amor a sua própria vida, independente da cilindrada de sua moto, já vi muitos motoqueiros de 1100 cc por aí.
Ser motociclista é rasgar o vento no peito , é cortar estradas ,é respeitar o próximo e amar a vida, é fazer novas amizades, é conquistar sua liberdade, é saber colher sonhos. Faça a sua própria história. Você já "plantou sorriso" ? Então comece, para ser motociclista tem que saber "colher sonhos". Conheça um motociclista e não tenha medo de ser feliz. 
RÔMULO RANGEL
Vice Pres.dos Répteis do Asfalto/Vila Velha - ES

50 Dicas de sabedoria de experiência das ruas

50 MELHORES MANEIRAS DE SALVAR SUA VIDA *


(Da revista americana Motorcyclist)
"Nós somos o que fazemos todo dia. Excelência, perfeição, então, são mais do que uma simples ação, são hábitos." Aristóteles - Grécia Antiga.
A melhor moto do mundo é sucata - ou vai ser logo,logo - a menos que você saiba como usá-la. O mais potente equipamento de alta performance que existe está bem entre as suas duas orelhas.
Para ajudar a programá-lo com as informações certas, juntamos 50 potenciais dicas de sabedoria de experiência das ruas. Algumas você vai conhecer, outras, não. Todas valem a lembrança, valem memorizar bem.
Quando se fala de andar de moto pelas ruas, as dicas da MSF (Fundação norte-americana para a Segurança dos Motociclistas ) tem a melhor idéia: Quanto mais você sabe, melhor para você.

1. Pense que ninguém te vê
Porque para a maioria dos motoristas, você é invisível, mesmo! Nunca faça um movimento imaginando que o outro motorista está vendo você, mesmo que você tenha acabado de ver seus olhos. Motos muitas vezes não fazem parte das cabeças de quatro rodas.

2. Seja paciente
As conseqüências de encarar um erro ou uma disputa no transito começa mal e sempre acaba PIOR. Finja que foi a sua mãe que fez aquela barbeiragem e perdoe a falha.

3. Ponha roupas para encarar um acidente, não uma piscina ou uma festinha de verão
Com certeza, a padaria do bairro é uma viagem de 5 minutos, mas ninguém está planejando comer ASFALTO, está? As roupas modernas de tecidos ventilados significam que 40 graus à sombra não são desculpa para camisetinhas e shortinhos de surfista (aliás, você pega onda?)

4. Espere o melhor, mas esteja preparado para o pior
Esteja pronto para a fechada, para uma surpresa que nunca deve ser inesperada. Não existe "apareceu de repente", "veio do nada" ou "eu achei que ele ia.".

5. Deixe seu ego em casa
As únicas pessoas realmente interessadas em saber se você estava mais rápido que o outro na avenida são o policial e o Detran.

6. Preste atenção no que está fazendo
É verdade, tem uma gatíssima de shortinho curtinho do outro lado da rua. Enquanto isso, tem um ônibus na sua frente parando de repente para um tiozinho que fez sinal em cima da hora fora do ponto. Se ligue!

7. Espelhos mostram só uma parte do ambiente
Nunca mude de direção ou de faixa sem olhar para trás para confirmar que você realmente pode virar ou mudar de faixa.

8. Seja paciente
Espere mais um ou dois segundos antes de entrar na pista, começar a andar ou sair para ultrapassar. Você é pego pelo que NÃO VIU! Aquela olhadinha a mais vai salvar sua pele.

9. Preste atenção na diferença de velocidade
Passar por carros ao dobro de sua velocidade ou mudar de pista para passar por um monte de carros parados é somente um jeito mais rápido de conhecer São Pedro (sé que algum dia você vai conhecê-lo!).

10. Cuidado com a calçada
Um monte de surpresas acaba chegando das calçadas: Sacos com objetos dentro, pregos, antenas de TV, tijolos, escadas, sofás velhos, escolha o que quiser! Procure problemas nos cantos e não ande junto à calçada, você está no tráfego.

11. Carros entrando à esquerda ainda são os maiores assassinos de motociclistas
Não ache que o motorista vai esperar passarem todos os motociclistas antes de se enfiar à esquerda, não. Eles também estão tentando ser rápidos!

12. Cuidado com carros passando no vermelho
Os primeiros segundos após o sinal mudar são os mais perigosos. Olhe SEMPRE para os dois lados antes de cruzar o semáforo.

13. Olhe os espelhos
Olhe os espelhos sempre que mudar de faixa, diminuir a velocidade ou parar. Esteja pronto para se mover se o outro veiculo for ocupar o espaço onde você está.

14. Deixe espaço na frente
No Brasil se anda sempre MUITO colado. A regra geral que se usa pelo mundo é de 3 segundos de distância do veículo da frente. Melhor ainda se você observar tudo que aparecer na sua frente para os próximos 12 segundos (no horizonte). Todos os seus problemas estão aí dentro desses espaços.

15. Cuidado com os carros equipados
Eles são rápidos e seus motoristas agressivos. Não imagine que você passou por ele e que está tudo resolvido, ele está logo aí atrás. Você pode acabar como um novo modelo de grade frontal do carrão dele.

16. Entrar em curvas em alta velocidade machuca
É a maior causa de acidentes com motociclistas sozinhos em estradas sinuosas e pistas de corrida. "Entre devagar, saia rápido" é há muitos anos a regra dos campeões das pistas.

17. Não acredite na polícia florestal
Se na área onde você está podem aparecer animais, não vá pensar que a polícia rodoviária ou florestal vai conseguir tirar cada um deles da sua frente. Vá devagar, olhe para as margens da Estrada e fique vivo.

18. Já está muito tarde para você começar a usar os dois freios
O dianteiro faz a maior parte da parada, mas um pouco de traseiro na entrada das curvas pode acalmar uma moto nervosa.

19. Mantenha SEMPRE o freio dianteiro coberto
Economize um segundo no tempo de reação a 85 km/h e você pode parar 30 metros antes (é talvez até conseguir escapar do impacto). Será que vale a pena? Pense!

20. Olhe para sua trajetória
Use o milagre da fixação de objetivo em seu próprio benefício. As pesquisas mostram que a moto vai para onde você olha, então olhe para a solução no lugar de olhar para o problema.

21. Mantenha seus olhos em movimento
O tráfego está sempre mudando,portanto continue sempre procurando por problemas. Não trave seus olhos em um só ponto por muito tempo a menos que você esteja realmente em problemas sérios.

22. Pense antes de agir
Avalie com cuidado a situação quando pensar em ultrapassar rapidinho aquele táxi está a 15 km/h numa área com limite de 60 km/h ou você pode acabar com sua cabeça dentro do carro que virou à esquerda "do nada".

23. Não olhe para o chão - levante sua cabeça
É sempre tarde para fazer qualquer coisa quando o problema está a 10 metros. Olhe lá longe e mude a direção.

24. Preste atenção em seu caminho
A maioria dos acidentes acontecem durante os primeiros 15 minutos de seu trajeto, abaixo de 60 km/h, em um cruzamento ou via secundária. É, exatamente, por onde você passa toda hora.

25. Pare totalmente em cada placa "PARE"
Isso, ponha seu pé no chão. Olhe de novo. Qualquer outra maneira de fazer isso força uma decisão imediata sob pressão sem tempo para identificar uma situação de risco.

26. Nunca entre às cegas num corredor de trânsito parado
Os carros devem estar parados por alguma boa razão, e você pode não vê-la até que seja tarde demais para fazer alguma coisa. Não ande a mais de 30 km/h acima da velocidade dos outros veículos. Se estiver a 40 km/h, você vai ver que cair no meio do transito não é assim tão confortável.

27. Não abrace um urso!
Se você pesa 50 kilos, por favor não tente encarar uma estradeira-monstro de 400 kilos! Se você tem só um metro e meio de altura, tem certeza que precisa uma altíssima bigtrail? Pega leve!

28. Procure pelas portas de carros que se abrem no tráfego
E acertar um carro que desvia de uma porta aberta é exatamente tão dolorido quanto o primeiro caso.

29. Não entre numa rotina de cruzamentos iguais
Procure uma placa "PARE" depois de uma longa série de esquinas em preferência para você. Se você está imaginando que o trafego vai parar pra você, vai acabar encarando uma surpresa no mínimo bem dolorida.

30. Tenha espaço para se movimentar quando trafegar em grupo
Pilotar dentro de um amontoado grupo de motos é um bom meio de acabar no meio do mato fora da estrada. Qualquer grupo de motos que valha a pena acompanhar terá um ponto de encontro marcado à frente para reencontrar os "desgarrados".

31. Dê tempo para seus olhos se acostumarem
Vá devagar e com farol baixo até que seus olhos se acostumem com a escuridão ao sair de lugares muito iluminados. Fechar um dos olhos até chegar ao local escuro também ajuda, senão você estará dirigindo às cegas por uns 2 quilômetros!

32. Domine a meia-volta
Pratique este retorno apertado até ficar bom. Ponha suas nádegas na beirada do banco no lado contrário à curva e deite a moto para dentro da curva, usando seu corpo como contrapeso enquanto gira em cima da roda traseira.

33. Quem colocou uma placa "PARE" no meio dessa subida?
Não entre em pânico. Use o freio traseiro para manter a moto no lugar enquanto usa o acelerador e embreagem para sair sem problemas.

34. Se parece escorregadio, então é mesmo!
Um trecho de chão suspeito pode ser só mais uma mancha. Manteiga? Cascalho? Óleo? Pode não ser nada, mas é melhor diminuir ANTES de pisar num sabãozão ou em nada.
Aqui vale um comentário importante: há poucos dias um colega motociclista sofreu uma queda por causa de uma faixa pintada de preto na Rodovia Fernão Dias (São Paulo-Belo Horizonte). O fato é que a irresponsabilidade do pessoal que decidiu pintar as faixas no lugar de QUEIMÁ-LAS COM FOGO levou a um grave acidente, que dessa vez por MUITA SORTE não tirou a vida do motociclista. A aderência sobre TODAS AS FAIXAS é reduzida e por isso um mínimo delas deve existir sobre a pista e as mesmas não podem estar DISFARÇADAS à visão do condutor de qualquer veículo. Fica o alerta: NUNCA TRAFEGUE sobre as faixas: Uma faixa branca da melhor qualidade tem em sua composição milhares de microesferas de vidro altamente escorregadias polvilhadas depois de aplicada a faixa em altíssima temperatura, tornando-a a maior inimiga do motociclista (depois do administrador de vias de tráfego irresponsável, é claro).

35. BUM! Estouro de pneu! E agora?
Sem movimentos bruscos. A moto não estará feliz, então se prepare para usar um pouco de músculos para manter a trajetória. Alivie o acelerador e use freio bem leve com a roda boa e vá procurando a melhor direção para sair da pista. Agora, pode voltar a respirar.

36. Pingos na viseira?
Começou a chover. O asfalto umedecido é muito mais escorregadio que depois de uma chuva tropical e você nunca sabe o quanto está liso. Use máxima concentração, cuidado e suavidade nos controles.

37. Emocionado?
Já dizia o velho ditado: "Quando a cabeça não pensa, o corpo é quem paga". As emoções são tão fortes quanto qualquer droga, então observe a você mesmo quando for sair. Se você está nervoso, triste, exausto ou ansioso, sente e conte até 10 mil.

38. Vista uma roupa
Ponha roupas que sirvam bem em você e ao tempo. Se você está muito frio ou muito quente ou brigando com uma jaqueta onde cabem dois de você, você já está em problemas.

39. Deixe seu iPod em casa
Você não vai ouvir o caminhão de cimento a tempo se estiver ouvindo a banda "Calypso", a única coisa que vai ficar atraente são seus fones de ouvido para o pessoal da SALA DE CIRURGIA.

40. Aprenda a fazer desvios de emergência
Esteja pronto para fazer dois desvios de emergência em seguida. Desvie de um obstáculo pela esquerda e logo em seguida de volta à sua trajetória original. A moto vai seguir seus olhos, portanto olhe para o caminho e não para os obstáculos. Pratique isso até que seja um reflexo normal, sem pensar.

41. Seja suave em baixa velocidade
De nada adianta sua enorme agilidade se você estiver devagar. Tire as forças dos movimentos com um trabalho leve nos freios traseiros. Isso minimiza muito indesejáveis transferências de peso e facilita alinhar e posicionar a moto exatamente onde e como desejamos.

42. Piscar luz de freio é uma boa
As setas e luzes de freio dos outros veículos te chamam a atenção, não é verdade? Pisadinhas leves no pedal ou toques rápidos na manete do freio dianteiro antes de realmente frear sua moto vão alertar o trafego atrás.

43. Cruzamentos são perigosos, então garanta suas chances
Ponha outro veiculo imaginário entre sua moto e o veiculo à frente para evitar que o veículo cruzando acerte você bem de lado. Diminua, assim, para metade a chance de acidentes.

44. Ajuste sua visão periférica
Olhe para um ponto bem à sua frente. Agora procure ver as coisas ao lado movendo só sua atenção, sem virar os olhos. Quanto mais você conseguir ver sem virar os olhos ou a cabeça, mais cedo vai reagir aos problemas.

45. Sozinho num semáforo que não muda nunca?
Se for um semáforo inteligente (tem um numero perto das luzes) você pode mudá-lo! Procure um fio sensor de presença antes da faixa de pedestre (um quadrado riscado em preto no chão) e posicione o motor da moto em cima dele. Se o semáforo não mudar, baixe o descanso lateral bem sobre o fio, que as suas chances de mudá-lo para verde vão melhorar. Se não der, relaxe e espere, você já tentou tudo!

46. Tudo é mais difícil de ver à noite
Ajuste e limpe seus faróis e viseiras transparentes e tenha uma visão melhor do que uma simples idéia do que está ali na frente.

47. Não trafegue perto ou ao lado dos caminhões
Se um daqueles 18 pneus monstruosos estourar - o que acontece com BASTANTE FREQÜÊNCIA - ele vai se transformar em vários projéteis de borracha e aço violentíssimos. A não ser que você goste de brigar com uma chuva de destroços, fique longe ou passe logo. Os pedaços de mola da suspensão dos caminhões matam pessoas dentro dos carros, imagine o que poderá fazer com você!

48. Tire o pânico das paradas de emergência
Desenvolva uma intimidade muito grande com seu freio dianteiro. Procure um lugar deserto e seguro em asfalto liso e limpo. Faça centenas de frenagens começando bem suavemente e freando cada vez mais forte até descobrir aquela força na mão ideal entre a frenagem máxima e a roda travada (frenagem máxima=pneus CANTAM mas a roda NÃO PÁRA). Repita isso com cuidado MUITAS vezes até ficar muito bom. Pronto.

49. Tenha pneus adequados
Nada do que você leu até aqui vai servir a não ser que você tenha os pneus adequados. Não os subestime. Tenha certeza que eles estão bem calibrados todo tempo. Procure cortes, pregos e outras porcarias que tenham se prendido a eles. Procure sinais de ressecamento e desgaste. Troque logo que puder, os pneus são a essência da dirigibilidade.

50. Respire fundo e pegue leve.
Conte até 10. Desculpe e peça desculpas, dê passagem e vá devagar, apreciando o passeio. Deixar de andar a 130 km/h é muito melhor que arruinar sua vida numa cadeira de rodas, ou ainda morrer

fonte - cantinhodomotociclistabybill.blogspot

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Agora é obrigatório o emplacamento de cinquentinha ???



Muitos Clientes chegam aqui na loja com essa duvida, e que agora vamos tentar esclarecer.
Moto Cinquentinha Santarém (Foto: Reprodução/TV Tapajós)

Em 30 de julho de 2015 foi alterado o inciso XVII do art. 24, art.129 do Código de Transito Brasileiro que se referem ao mesmo assunto, determinando que agora os ciclomotores de 50 cilindradas deverão ser registrados, sendo emplacadas como os demais veículos motorizados e exigindo habilitação de seus condutores. 

O que dizia o CBT (Código de Trânsito Brasileiro) anteriormente:
"O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana, dos ciclomotores e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários.”
E como ficou agora
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: (Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015)
XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos de tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações; (Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015)

Tal artigo teve a parte que tratava dos ciclomotores retirada, não sendo mais competência dos municípios a regulamentação das cinquentinhas passando a ser de responsabilidade estadual, no caso do Rio de Janeiro, o Detran/RJ.
Por isso,de agora em diante, o município pode fiscalizar, autuar, aplicar penalidades e arrecadar as multas decorrentes de infrações, mas o registro, licenciamento, emplacamento e habilitação são obrigatórios e responsabilidade do estado, tanto para bicicletas elétricas com acelerador quanto para as cinquentinhas, e devem ser feitos pelo Detran.

Estranhou bicicleta elétrica, veja o que o CBT determina,
Art. 141. O processo de habilitação, as normas relativas à aprendizagem para conduzir veículos automotores e elétricos e à autorização para conduzir ciclomotores serão regulamentados pelo CONTRAN.
§ 1º A autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração animal ficará a cargo dos Municípios.

Resumindo, ter carteira de motorista na Categoria ACC (Autorização Para Conduzir Ciclomotores) ou A (para motos) é uma exigência para conduzir veículos automotores e elétricos (mas, só para as bicicletas elétricas com acelerador ou outros dispositivos de aceleração legalmente acoplados ao equipamento). Bicicleta elétrica sem acelerador, que aciona o motor só pelos pedais e desliga automaticamente quando chega até os 20km/h nas bikes originais de fábrica ou aos 25km/h com motor adaptado depois, não precisa de habilitação.

A nova legislação prevê ainda que os ciclomotores novos devem sair das lojas já emplacados. Quanto aos usados, cada estado definirá uma data de exigência.

Expliquei tudo direitinho? Então tá bom! 

Mas já tem mudança tá!

Condutores de veículos ciclomotores de cinquenta cilindradas, as chamadas cinquentinhas, não precisam mais de habilitação para circular, como exigia a Resolução nº 168/04 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). É que uma decisão preliminar da juíza Nilcéa Maggy, da 5ª Vara Federal em Pernambuco, proferida na última quinta-feira (15nov15), suspendeu a exigência da Autorização para Condução de Ciclomotores (ACC) em todo o território nacional, mas ainda cabe recurso, entretanto, a decisão refere-se tão somente à habilitação dos condutores. Isso quer dizer que continua valendo a exigência para licenciamento e emplacamento dos ciclomotores.

A decisão da 5ª Vara entendeu que não há regulamentação para obtenção da ACC. "(...)pugnou pela antecipação dos efeitos da tutela para determinar à União, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da intimação da decisão concessiva da liminar, a sustação, em todo o território nacional, da Resolução no 168/2004 do Contran, no que diz respeito à ACC, conferindo aos usuários de ciclomotores o direito de circular em seus veículos sem a exigência de habilitação, até que seja devidamente regulamentada a ACC, sob pena de incidência de multa diária", diz um trecho da ação.

A decisão levou em consideração o fato de que os veículos de capacidade de potência limitada a 50 cilindradas possuem características distintas dos demais como as motocicletas e automóveis, o que não os insere em nenhum nível de habilitação.

Até segunda ordem o que vale é o seguinte
Precisa documentar a cinquentinha mas não precisa de habilitação.

fonte - blumenews.com, anfamoto.com, g1.com,

terça-feira, 3 de novembro de 2015

10 dicas para você andar na chuva e apenas se molhar

Resultado de imagem para pilotagem na chuva

1. Diminua drasticamente a velocidade
2. Mantenha pneus em bom estado. Calibre-os semanalmente seguindo as recomendações do fabricante de sua motocicleta
3. Não economize com equipamentos de segurança. O uso de equipamento completo pode salvar sua vida em caso de queda
4. Em estradas, trafegue no rastro dos pneus dos veículos que estão à frente. Com essa atitude, o motociclista encontrará menos sujeira no caminho
5. Não passe em poças d’água, ou em qualquer lugar que não permita a visualização do asfalto
6. Freie e acelere com muita cautela. Comece a frenagem com o freio de trás e, aos poucos, use o freio dianteiro. Nas saídas de curva, acelere pouco e mantenha a moto o menos inclinada possível
7. Mantenha uma distância maior dos demais veículos na chuva. O tempo de reação é fundamental para evitar uma colisão – ainda mais em piso molhado
8. Se a chuva virar uma tempestade, o melhor é esperar em um local seguro até o volume de água diminuir
9. A viseira é um item que exige cuidado de manutenção: precisa estar sempre limpa e sem riscos
10. Ande sempre com o farol aceso, mesmo de dia. Além de ser lei, a iluminação ajuda outros veículos a lhe enxergar na chuva

Pilotando na chuva I



Andar na chuva te dá medo?

Isso é normal, e é esse medo que impedem que você faça bobagens e se coloque em risco.

Mas pode-se andar na chuva com segurança, basta que se respeite algumas regras básicas para condução em pista molhada.

Na pista molhada o que mais importa não é a quantidade de chuva que cai nem a quantidade de água que está na pista, mas o que se esconde debaixo dela, como óleo, detritos soltos, acúmulo de poeira e sujeira diversas. A água os sulcos (desenhos) do pneu conseguem jogar para fora, mas a sujeira não. Também, a borracha do pneu pode absorver a umidade, dependendo do composto misturado na borracha. Assim, fique atento à quantidade de chuva que lava a pista. Sim, eu disse LAVAR A PISTA. 

I - Respeite qualquer tipo de chuva  
O pior momento da chuva é o seu começo, aquela chuvinha mixuruca, “molha bobo” que só deixa o asfalto molhado, assim meio “ensaboado” e muito escorregadio sem o poder de lavar a via. 
Também existe um efeito psicológico no piloto que pode acreditar que só porque a chuva é pouca e o pneu está novo, não há necessidade de diminuir a velocidade e isso é um erro. Entenda que quando a quantidade de chuva for maior e mais forte, geralmente a pista é lavada e seus detritos e sujeiras são jogados para fora, nos cantos das vias.
Os primeiros 15 minutos após uma precipitação são os mais perigosos. É nesse período que as vias e estradas se tornam mais escorregadias, quando o óleo e outros detritos que se acumulam durante tempos secos começam a escoar.
Portanto, embora pareça contradição, é mais seguro pilotar com chuva forte ( e a pista lavada) do que com pouca chuva ( pista suja, ainda com resíduos de óleos, areia, etc) pois o que torna a pista mais escorregadia e que facilita os escorregões são os detritos que com pouca água só desgrudaram do solo, mas ficaram ali, esperando por um pneu passar por eles. 
O ideal é parar sua moto e esperar os primeiro minutos da chuva, quando a água e o atrito dos pneus dos outros veículos atenuarão o efeito escorregadio; mas se você não puder encostar e esperar, guie com atenção redobrada. 

Asfalto colorido: óleo e outros detritos estão escondidos sob a água da chuva
ASFALTO COLORIDO - Presença de algum resíduo oleoso.



II - Respeite as limitações do seu pneu

Outro aspecto importante é o desenho dos pneus. Há muitos modelos de pneus no mercado calçando motos esportivas custom, trail e assim vai. Para cada moto há um pneu apropriado. Pneus sem sulcos (slick) são muito bons para pista seca, pois grudam no chão dando maior segurança e performance em competições esportivas em asfalto. Mas pilotos comuns, que pilotam sem competir, precisam de pneus mistos, que são tão bons para pista seca e também molhada.

Assim, o desenvolvimento de pneus mistura desenho (sulcos) com o tipo de borracha e o tipo de moto. Para motos trail os pneus possuem sulcos profundos e largos com a intenção de tirar a água da frente dos pneus e travar a moto em situações de terra e lama. Não é um pneu para velocidade, mas para performance em estradas de asfalto e terra.

Para as custom os pneus possuem borracha geralmente mais dura, com a intenção de aumentar a durabilidade, com sulcos desenhados para somente tirar a água, sem o objetivo de permitirem grande velocidade ou pilotagem em terra. Deve-se entender que estes pneus são mais “quadrados” e podem facilitar a aquaplanagem (ou hidroplanagem), que é aquele momento em que o pneu flutua numa camada ou lâmina d’água onde a profundidade dos sulcos dos pneus não é suficiente para retirar a água do caminho.

Cada tipo de pneu tem suas características e comportam-se diferentemente sob chuva

Os pneus mais largos e quadrados tem maior possibilidade de aquaplanar. Um detalhe importante nestes casos é a importância de os pneus dianteiro e traseiro serem do mesmo modelo e marca, pois os sulcos do pneu traseiro complementam o trabalho do pneu dianteiro de retirar a água do caminho. Lembre-se também que os pneus não se desgastam igualmente e a profundidade dos sulcos podem ser diferentes e isso determina maior ou menor capacidade de tirar a água do caminho.
Para as motos com perfil para velocidade maiores (sport, street, naked e sport-turing), sobretudo as de média e alta cilindrada, os pneus são mais “bicudos” e tem sulcos apropriados para tirar a água e ao mesmo tempo aumentar a velocidade em retas e curvas. Porém, não podemos nos esquecer que estes pneus em sua borda (ombro do pneu ou borda de ataque) tem compostos de borracha mais moles, quase do tipo slick. Portanto, cuidado com as inclinações mais acentuadas, pois este tipo de borracha mais lisa e mole nas laterais não gosta nada de água.



Para as motos superesportivas a tecnologia da borracha é excepcional, com aquecimento rápido e absorção da umidade bastante adequada através da sílica que está no composto da borracha da maioria dos pneus e ajuda na absorção da umidade e no aquecimento dos pneus em pistas mais frias. Apesar de a temperatura dos pneus ser decisiva na aderência em pista seca, na pista molhada esse efeito é quase neutralizado ou nulo. Nas motos superesportivas a intenção das fábricas é desenhar pneus o mínimo de sulcos, pois a velocidade é o principal objetivo. Por isso, por favor, vá com calma na chuva. Aliás, a calma em situações de pista molhada, deve estar presente para os proprietários de qualquer tipo de moto. Dessa forma, as técnicas de pilotagem na chuva serão mais bem aplicadas.

Calibrar os pneus é algo fundamental para andar na chuva, pois nesta situação a moto necessita de mais aderência do que pilotar em dias de pista seca. Para dias de chuva recomenda-se então diminuir a pressão dos pneus, entende-se que quanto mais contato o pneu tiver com a superfície da pista mais seguro ficará de pilotar.

III - Evite manobras bruscas

Como desvios rápidos e frenagens fortes.
Falando em frenagens, aí está a maior dificuldade na pilotagem. Se já é difícil em pista seca, imagine em pista molhada. Um dos segredos de frenagens mais eficientes e sem riscos está na maneira de forçar o manete ou o pedal.
Frear não é uma questão de força repentina, mas sim de força progressiva.
Ou seja, aumente a força no pedal e no manete de freio aos poucos e nunca toda a força bruscamente. “Utilize primeiramente o freio traseiro e, em seguida, o dianteiro. Para que a transferência de peso seja feita de forma mais suave, evitando derrapagens”.
Esta técnica é aconselhada em pista seca e em pista molhada a progressividade deve ser ainda maior. Desse modo, percebe-se que a melhor maneira de evitar um acidente por causa de derrapagens em curvas ou em frenagens é seguir em velocidades mais baixas do que usadas em pista seca.
Abuse do freio motor nas desacelerações para que os freios dianteiro e traseiro sejam usados com mais suavidade, principalmente na preparação das curvas. Em curvas, o melhor a se fazer é manter a moto de “pé”, o menos inclinada possível. Para contornar uma curva com segurança procure deslocar o corpo para o lado de dentro da curva, mas sem inclinar muito a moto.
Não se desespere se a roda traseira deslizar um pouco; você pode não se sentir estável, mas enquanto o pneu dianteiro estiver indo para onde você quer que ele vá, a física (efeito giroscópio, etc) irá segurar a moto. Não se apavore.

IV - Pilote defensivamente
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“Adote uma postura de pilotagem defensiva de acordo com a sigla: PIPDE: Procurar “mantenha atenção a tudo que está ao seu redor”; Identificar “acostume-se aos riscos”; Prever “atenção constante às mudanças”; Decidir “escolha o menor risco”; Executar “realizar a manobra com determinação e rapidez”. Antevendo as situações você evitará frenagens bruscas, um dos maiores riscos quando se pilota sobre o piso molhado. A dica é sempre frear com cautela e sem pressionar bruscamente o manete ou o pedal de freio. “Utilize primeiramente o freio traseiro e, em seguida, o dianteiro. Para que a transferência de peso seja feita de forma mais suave, evitando derrapagens”
Evite reduções de marchas em curvas e cuidado com faixas e sinalizações pintadas no solo, que são mais escorregadias do que o asfalto.
O centro da faixa de rodagem, geralmente, tem o maior acúmulo de óleo, fluído de freio e outras sujidades que escorrem dos veículos, de modo que a melhor posição na via, em condições de chuva e pista molhada, e tentar seguir as marcas de pneus, Se um carro estiver a sua frente, procure se posicionar de modo a colocar os pneus da moto sobre a faixa deixada pelos pneus do carro pois eles estão “limpando” a pista para você. Mas atenção, fique a uma distancia segura do carro. 
Saia da frente de veículos muito próximos de sua moto pois o motorista pode não saber frear em condições de chuva.


V - Procure estar sempre visível

Se em condições normais, fazer com que os outros vejam você é fundamental, sob chuva isso é uma condição de sobrevivência. Se necessário, use o farol alto para chamar a atenção dos outros. 

VI - Cuidado com poças e buracos
Acúmulos de água setorizados na via podem sinalizar a existência de buracos, e não se engane, porque quando cheios de água eles têm a mesma aparência, seja de 10 cm de profundidade ou profundos o suficiente para engolir seu pneu dianteiro. Fuja daquelas poças com o aspecto arco-íris na superfície, pois isso indica uma alta concentração de óleo / combustível, e portanto, possibilidade de perda de tração.

VII - Nunca tente passar por regiões alagadas
Resultado de imagem para pilotagem na chuva
Evite uma zona de alagamento; o perigo se encontra no fato de não se poder ver o que há no asfalto (buracos, bueiros abertos, detritos, pedras, etc), além da possibilidade de danos ao motor com a entrada de água e lama em componentes elétricos, o que pode causar uma pane e deixar você parado no meio do alagamento, à mercê de outros perigos.

fonte - motoline.com, toprider.org, moto.com.


sábado, 24 de outubro de 2015

Kawasaki Vucan S - 650cc no Brasil


Lançada no Salão de Milão em novembro de 2014, a Kawasaki Vulcan S vai começou  a desembarcar no Brasil em 2015 com preço minimo anunciado por volta dos R$ 27.000 (acrescente  esse valor taxas e impostos). O preço básico é válido para as versões sem freios ABS e apenas nas cores branco ou preto.

Kawasaki Vulcan S 2015

Modelo custom possui um já conhecido motor bicilíndrico de 649 cc, o mesmo motor da  Versys 650, V ER-6n e Ninja 650. Sendo considerada uma motocicleta para todos os tipos de pilotos, a Vulcan S utiliza opções chamadas Ergo-Fit que permitem aos condutores ajustar várias configurações visando à posição mais confortável possível..
Motocicleta chega em branco ou preto (sem ABS) e roxo (com ABS). É isso mesmo, você não leu errado!!! Quem quiser o sistema de frenagem antibloqueio, o famoso "ABS" terá que, além de desembolsar por volta de R$ 2 mil a mais, se conformar com a opção da cor roxa apenas.
O motor bicilíndrico em paralelo que equipa a Vulcan S 2015, herdado da Versys 650, não é tão bonito esteticamente quanto um V-Twin, mas entregará o desempenho ideal que o modelo precisa para atingir todos os tipos de pilotos como a fabricante pretende. Ele sofreu algumas mudanças em relação ao motor da Versys como o uso da refrigeração líquida da Kawasaki ER-6n, e agora visa entrega suave de potência e desempenho para utilização em velocidade de cruzeiro.

Na suspensão dianteira a Vulcan S 2015 traz garfo telescópico com 41mm e 5.1 polegadas de curso, enquanto que na traseira a suspensão é feita por um amortecedor compensado com ligação, pré-carga e 3.2 polegadas de curso. Seus freios são da Nissin e na dianteira é equipada um disco simples de 300mm com pinças duplas, enquanto que na traseira é um disco simples de 250mm com pinça simples. Sua instrumentação é moderna, com tela de LCD integrado com o modo ECO. a roda dianteira é de 18 polegadas e equipada um pneu 120/70 R18 enquanto que na traseira a roda é de 17 polegadas 160/60 R17.
Em dados divulgados pela empresa na Europa, a Vulcan S pode atingir 61 cavalos de potência máxima a 7.500 rpm e 6,42 kgfm de torque limite a 6.600 rpm.
Com câmbio de 6 marchas, a moto possui tanque de 14 litros de capacidade e o peso total é de 225 kg - 228 kg, quando equipada com ABS.

Kawasaki Vulcan 2016 (Foto: Divulgação)



fonte - motorede.com.br, g1.globo.com, carplace.uol.com.br.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Os maus hábitos que acabam com sua moto

Mão na embreagem o tempo todo? Pensa que amortecedor é eterno? Roberto Agresti alerta para maus hábitos até na hora da lavagem.

Você vai gostar bem mais de sua moto caso ela não lhe dê problemas, certo? Então, preste atenção nestes 10 maus hábitos que acabam com ela. A lista vai desde a falta de manutenção de corrente, óleo e pneus em dia até maus tratos a motor -que é mais exigido na moto que no carro- e embreagem, além de erros na hora de lavar.

Verificando o nível de óleo da moto (Foto: G1)
Verificando o nível de óleo da moto (Foto: G1)
1) Ignorar o óleo, este carente...
Não basta apenas trocar o óleo no prazo recomendado pelo fabricante. Motores de motocicletas, em geral, são mais exigidos que os de automóvel. Especialmente nos motores refrigerados a ar, o óleo tem dupla função, lubrificar e refrigerar o motor, o que torna vital prestar atenção nele.
E mais: nas motos o óleo do motor cumpre papel duplo, pois, ao contrário dos motores automobilísticos, que têm óleo de motor e óleo de câmbio, nas motos o óleo é um só. Rodar com óleo vencido é um grande pecado, assim como é grave o descuido do nível recomendado. Habituar-se a verificar se a quantidade está correta pela varetinha (ou pelo mais prático visor, que há em alguns modelos) deve ser um ritual frequente.

Observar o chão do lugar onde a moto fica estacionada em busca de manchas é o procedimento mais óbvio. Se há pingos, descubra de onde eles vêm. Se o motor não tiver sinais de vazamento evidentes, mas apenas locais úmidos, "babados" (nos quais frequentemente a fuligem adere e forma sujeirinha), o mecânico deve avaliar. Pode ser o caso de substituir juntas cansadas ou ver se tal perda não ocorre por conta de uma bem mais grave trinca no metal.
E se o óleo baixou? Opa, opa... Motores consomem óleo, mas isso deve ser algo mínimo (às vezes a quantidade admissível está indicada no manual da moto). Mas se o consumo do óleo se tornar alto – 20% do volume total entre os intervalos de troca já é muito –, procure saber a causa.
Grave mesmo será se a ponteira de escape estiver úmida e, quando o motor for acelerado, dela sair fumaça. Este é o sinal que está na hora de uma retífica, ou ao menos uma troca dos anéis e verificação da vedação das guias de válvulas.

Embreagem BMW (Foto: Divulgação)Embreagem deve ser poupada (Foto: Divulgação)
2) Mão 'colada' na embreagem
Quanto menos usada for a embreagem, mais ela vai durar. E, por "usada", entenda acionada. Parou no semáforo? Habitue-se a colocar o câmbio em ponto morto. Ficar com a mão apertando a alavanca de embreagem só se justifica se você souber que o sinal vai abrir rapidamente.
Outra coisa que "mata" a embreagem é o (mau) hábito de usá-la para dar a famosa "queimada" para fazer a rotação do motor subir levemente, o que pode até ser necessário em algumas situações (sair em uma rampa muito íngreme ou passar por um obstáculo de maneira suave, evitando trancos na transmissão). Porém, o melhor mesmo é usar a embreagem o mínimo e aprender a dosar o acelerador de modo correto.

Calibrando o pneu (Foto: G1)Calibrando o pneu (Foto: G1)
3) Pneus murchos
Tudo de ruim pode acontecer com pneus murchos: furam mais facilmente e, se um buraco for muito malvado, a carcaça pode ficar comprometida, se rompendo e obrigando você à crueldade que é ter que jogar fora um pneu com cara de novo, mas que não presta mais.

Outro dano que pneus com pressão abaixo da indicada acarretam diz respeito às rodas, que ficam mais vulneráveis a amassados ou, pior, quebras. Em pneus sem câmara a roda tem papel crítico, pois, se entortar e/ou amassar, facilitará a perda do ar. Assim, sempre que for sair com a moto dê uma passada de olhos nos pneus e respeite a calibragem recomendada pelo fabricante, verificando-a no mínimo uma vez por semana.

Kasinski Comet GT 650 (Foto: Caio Kenji/G1)Amortecedores tem de ser vistoriados e, quando 
preciso, trocados (Foto: Caio Kenji/G1)
4) Amortecedor 'eterno'
Alguns motociclistas acham que o amortecedor é eterno e jamais cogitam a troca. Eles vão se acostumando à perda da eficiência deste importante componente.
Na verdade, não importa se você anda devagar ou rápido ou se as ruas que você frequenta são bem pavimentadas ou não. Mais cedo ou mais tarde, será necessário trocar o amortecedor. Ou trocá-los, no caso de motos com um par de amortecedores na traseira.
Como o próprio nome diz, a função deles é amortecer: quando ficam velhos e perdem tal capacidade, causam em casos extremos trincas e até rupturas no chassi da moto, algo que definitivamente não é desejável. Na suspensão dianteira há necessidade de substituição do óleo e das molas internas. Quando? O modo mais fácil de verificar se a frente de sua moto está "cansada" é em frenagens mais fortes, pois nesta situação não deve nunca ocorrer o perigoso "fim de curso", ou seja, a suspensão perder a função, pois chegou ao batente inferior.

5) Desligar o motor na descida
É o famoso barato que sai caro: na ânsia de economizar combustível, muitos simplesmente desligam o motor e percorrem longos trechos em descida. Por que não pode? Porque o motor para de funcionar, mas a transmissão, não. As engrenagens internas do câmbio continuam trabalhando, acionadas pela corrente, e a lubrificação interna nessa condição não conta com a necessária (em alguns modelos) pressão da bomba de óleo, pois... o motor está desligado.
Outra variedade desse pão-durismo de graves consequências é deixar a moto deslizar estrada abaixo com a embreagem acionada e o motor em marcha-lenta. Nesse caso a bomba de óleo está funcionando, mas com pressão mínima, o que dá quase na mesma do que se o motor estivesse apagado 100%. E, além disso, neste caso, a embreagem acionada por longo período prejudica, como visto lá no alto, partes do sistema, principalmente a bucha da campana (em motos que a possuem).

Corrente de moto com a tensão correta (Foto: G1)Corrente de moto com a tensão correta (Foto: G1)
6) Corrente frouxa e ressecada
A vida útil de uma corrente e seus parceiros, a coroa e o pinhão (conjunto chamado de transmissão secundária), depende fortemente do quanto você vai lubrificá-la.
Não são componentes eternos, mas. especialmente a corrente, podem "viver" muito mais caso recebam frequentemente um spray lubrificante adequado a este fim. É um tipo de óleo que tem como característica aderir à superfície e não ser arremessado rumo à sua calça nova ou, pior, à de sua passageira pela força centrífuga, quando a moto entra em movimento.
E o planeta diz obrigado também, já que o lubrificante específico para correntes de transmissão usado no lugar do mais popular óleo queimado de motor é ecologicamente mais correto. Outra ação que aumenta a vida útil da transmissão secundária é manter a corrente na tensão correta, nem muito esticada, nem muito frouxa.

7) Caixa de direção folgada
Sensibilidade é preciso, mas não muita, para notar que a caixa de direção afrouxou. O mais evidente sintoma são barulhos vindos da região abaixo do guidão, um "toc, toc, toc" que é mais fácil de perceber em ruas esburacadas. O que fazer? Aperto já. Sem o devido ajuste, o que seria apenas um pequeno probleminha solucionável por uma simples ação do seu mecânico e ferramenta apropriada se torna um custo mais alto, pois andar com a caixa folgada implicará na avaria dos rolamentos.
E, como saber se os rolamentos já estão ruins? Simples: levante a roda dianteira do chão (coloque a moto no cavalete central ou, caso não haja, peça a alguém para inclinar a moto no cavalete lateral o suficiente para você fazer o teste...) e sinta se não há "calos" ao virar o guidão de um lado para o outro. Fazer isso em chão bem liso não é ideal, mas também funciona. Atenção: tão ruim quanto andar com a caixa de direção solta é andar com ela muito apertada, o que se nota pela dificuldade em girar o guidão. Neste caso, não só o rolamento sofre como a dirigibilidade fica prejudicada.

8) Rotação baixa ou alta demais
Forçar o motor não é, como muitos pensam, apenas "esticar as marchas", usando-o em altas rotações por longos períodos. Tão prejudicial quanto é rodar em rotações muito baixas. Há motociclistas que têm preguiça de reduzir as marchas e deixam o motor cair de rotação exageradamente, um erro que se paga caro, pois isso reduz a durabilidade tanto quanto o oposto, ou seja, a rotação alta demais. O ideal é nunca abusar dos extremos.

Lavando a moto (Foto: G1)Cuidado com a pressão da água ao lavar (Foto: G1)
9) Lavagem com jato de água
Lavar a moto? Sim, mas cuidado com as máquinas que lançam jato de água com pressão. Motores (mas também componentes de suspensão) têm retentores cá e lá, dispositivos nascidos para, como diz o próprio nome, reter seja o que for o caso, óleo ou outro tipo de líquido.
Acontece que eles foram bolados para resistir principalmente à  pressão de dentro para fora, e, quando recebem um jato de água na direção oposta, adeus. Outra vítima frequente desses jatos d'água sob pressão são os adesivos, especialmente aqueles das partes plásticas. O segredo, ao lavar a moto usando as "waps" da vida é não exagerar na proximidade do jato e evitar mirar em um só lugar por muito tempo.

Fique atento ao aviso de combustível baixo (Foto: Caio Kenji/G1)Fique atento ao aviso de combustível
baixo (Foto: Caio Kenji/G1)
10) Gasolina 'batizada'
Miséria custa caro. Escolher qualquer gasolina nestes tempos de "safadeza generalizada" é mais do que arriscado. Nas motos com carburador, o efeito de uma gasolina "batizada" se percebe na hora: a moto falha, perde desempenho e, em caso extremo, deixa de funcionar.
Já nos modelos com injeção eletrônica o problema pode ser mascarado pelo sistema – mas uma dificuldade maior ao ligar o motor e, claro, perda de desempenho aliada a consumo elevado, dá bandeira que o combustível é ruim. E assim como nos automóveis, muitas das motos atuais têm suas bombas instaladas dentro do tanque e dependem de razoável quantidade de gasolina para funcionarem bem, evitando um mortal (para a bomba...) superaquecimento.
 Fonte: G1 - Roberto Agresti 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A História das Choppers


A História das Choppers

Entenda mais sobre o significado dos nomes Choppers e Bobbers

A chopper nasce da remoção ou corte (chopping) de peças ou partes de uma moto que não afetam
o seu normal funcionamento ou desempenho. Quem precisa de enormes pára-lamas , pára-brisas,
várias luzes, barras anti-choque ou grandes assentos? Corta-se tudo isto, a moto fica mais leve e
emagrece consideravelmente. Juntando a isto alonga-se o garfo, coloca-se um “puta rodão” na
traseira e uma roda fina (normalmente aro 21) na dianteira…fica ANIMAL. Tanques menores. Pouco combustível e muito, muito visual. Estas alterações a motocicleta fica a cara do dono!!!



A história das choppers começa com o regresso aos Estados Unidos dos soldados
que combateram na Europa durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Na época
os maiores fabricantes de motos do continente americano eram a Harley-Davidson e a
Indian, ambos produzindo motos de grande porte, pesadas e robustas em oposição aos
modelos dos fabricantes Europeus que tinham modelos mais leves, menores e de fácil
condução, modelos esses que foram conduzidos pelos soldados americanos.
As motos sempre foram uma paixão da juventude e estes ex-soldados quando se reuniam comentavam bastante as motos européias por oposição aos modelos americanos. A verdade é que nenhum fabricante dos Estados Unidos se mostrou interessado nestas idéias um tanto ou quanto revolucionárias para a época.
Uma vez que as fábricas os ignoravam, alguns Bikers (termo utilizado para identificar condutores
de motos modificadas) optaram por fazer eles as alterações necessárias nas suas motos. Começaram
por cortar (Chop) parte daquilo que consideravam desnecessários, os pára-lamas, por exemplo,
outras partes eram encurtadas (bobbing) e gradualmente obtiveram os resultados que pretendiam
dentro do que era possível. A estas motos atribuiu-se o nome de “Bobbers”.



Até a década de sessenta já próximos dos anos setenta as “Bobbers” foram rainhas,
o processo de personalização evoluiu bastante e gradualmente passam a designar-se as moto
s personalizadas de “Choppers”. O grande salto destes modelos para os olhos do mundo
dá-se quando em 1969 quando o filme Easy Rider com Peter Fonda e Dennis Hooper se transforma
num sucesso de bilheteira e filme de culto de uma juventude irreverente. Não tardou que jovens em
todo o mundo corressem para comprar motos iguais às que aparecem no filme. O problema é que os
grandes fabricantes não as produziam. Graças a esta imensa procura não demorou muito que alguns
jovens montassem a sua própria oficina no quintal de suas casas e começassem a fabricar choppers.
Já que não havia de fábrica eles iriam fazê-las. Em breve alguns destes mecânicos de quintal
ganhavam notoriedade entre os adeptos das choppers e o que começou por uma paixão tornou-se
um lucrativo negócio. Depois desta primeira vaga começaram a surgir os designers, estes não se
limitavam a alterar uma moto, eles desenhavam a máquina de raiz. O cliente explicava o que tinha
em mente e o designer complementava com os conhecimentos técnicos elaborando a moto. O
resultado foi modelos cada vez mais complexos e mais personalizados. Arlen Ness foi um dos
primeiros designers conhecidos e entrou para a história da Chopper. A década de oitenta viu surgir
muitas lojas especializadas e novos designers, mas existia um ponto inalterável neste produto: os
motores. O motor de referência tem sido o Harley-Davidson e muitos construtores recusam-se a
abdicar dele, mas como nem todos têm dinheiro para Harley qualquer motor de moto pode ser
utilizado. Para os construtores e utilizadores de Choppers as marcas não têm grande significado
ou relevância, o produto final é que conta.



História das motocicletas no Brasil


História das motocicletas no Brasil

A história da motocicleta no Brasil começa no início do século passado com a importação de muitas motos

européias e algumas de fabricação americana, juntamente com veículos similares como sidecars e

triciclos com motores. No final da década de 10 já existiam cerca de 19 marcas rodando no país, entre

elas as americanas Indian e Harley-Davidson, a belga FN de 4 cilindros, a inglesa Henderson e a alemã

NSU. A grande diversidade de modelos de motos provocou o aparecimento de diversos clubes e de

competições, como o raid do Rio de Janeiro a São Paulo, numa época em que não existia nem a antiga

estrada Rio-São Paulo.

No final da década de 30 começaram a chegar ao Brasil as máquinas japonesas, a primeira da marca

Asahi. Durante a guerra as importações de motos foram suspensas, mas retornaram com força após o final

do conflito. Chegaram NSU, BMW, Zündapp (alemãs), Triumph, Norton, Vincent, Royal-Enfield,

Matchless (inglesas), Indian e Harley-Davidson (americanas), Guzzi (italiana), Jawa (tcheca), entre outras.




Monark (ainda com motor inglês BSA de 125cm3), em 1951

A primeira motocicleta fabricada no Brasil foi a Monark (ainda com motor inglês BSA de 125cm3),

em 1951. Depois a fábrica lançou três modelos maiores com propulsores CZ e Jawa, da

Checoslováquia e um ciclomotor (Monareta) equipado com motor NSU alemão. Nesta mesma década

apareceram em São Paulo as motonetas Lambreta, Saci e Moskito e no Rio de Janeiro começaram a

fabricar a Iso, que vinha com um motor italiano de 150cm3, a Vespa e o Gulliver, um ciclomotor.


Fotos da Lambreta e da Vespa

O crescimento da indústria automobilística no Brasil, juntamente com a facilidade de compra dos carros, a
partir da década de 60, praticamente paralisou a indústria de motocicletas. Somente na década de 70 o
motociclismo ressurgiu com força, verificando-se a importação de motos japonesas (Honda,Yamaha,
Susuki) e italianas. Surgiram também as brasileiras FBM e a AVL.



Fotos Agrale e DT 180

No final dos anos 70, início dos 80, surgiram várias montadoras, como a Honda, Yamaha, Piaggio,
Brumana, Motovi (nome usado pela Harley-Davidson na fábrica do Brasil), Alpina, etc.


Fotos das motos AMAZONAS 1977 e 1982

Nos anos 80 observou-se outra retração no mercado de motocicletas, quando várias montadoras
fecharam as portas. Foi quando apareceu a maior motocicleta do mundo, a Amazonas, que tinha motor
Volkswagen de 1600cm3. Atualmente a Honda e a Yamaha dominam o mercado brasileiro, mas aí já
deixou de ser história.


Honda 750Four e RD 350 Ambas mod 1980

fonte- detudoumpoucomotos